Um monte de pensamentos num dia chuvoso...

Sabe aqueles dias que você fica murchinha, querendo ficar quietinha?
No final do dia você percebe que não deveria nem ter saído da cama.
Aquele cara no trabalho, com a maior cara de sonso, resolve neste dia invocar com você. Ou se vingar, porque em outro dia você foi meio grossa com ele.
Puxa vida, tinha que dar o troco justo hoje?

Fala sério!!!

São esses dias que você percebe o bem que teria feito se tivesse ficado em casa de molho no sofá.
E quem falou que eu tinha essa opção?
Contas, filhos, ahaaaaaaaaaaaa.

E essa chuvinha em São Paulo.
Chuvinha? Chuvão.

Isso é lá dia de chover?
Justo hoje.



Hoje eu queria somente deitar em um colinho e chorar.
Cadê o colinho?
Não tenho. Ou melhor, não está dísponível para mim.
Qui puxa... Justo hoje que eu precisava de um colinho?
Justo hoje que o salário caiu e não deu nem para cubrir o danado do limite?
Justo hoje que ta chovendo, o ônibus passou na poça e me molhou, escorreguei e me estrepei?
Justo hoje que o sonso do trabalho fez o favor de encrencar comigo?

Queria um colinho?
Mas quem não quer?




Sabe aqueles dias que você percebe que confiou na pessoa errada?
Que fez as escolhas erradas?
Que criou um modelo de Super alguém que não existe?
Esse dia tinha que ser justo hoje?

Aliás esse dia tinha que chegar?
Tinha que existir?

Pareço uma criança emburrada, de mal com o destino.
A culpa foi  minha. As escolhas foram minhas.
Também sei que tudo é para meu aprendizado, crescimento, blá, blá,blá...

É que nessas horas não queremos nem saber, só queremos que tudo que está dando errado, volte a dar certo e ponto.

Mas não é bem assim que a banda toca. Não é bem assim que a vida segue.

Hoje olho para trás, bem lá trás e percebo que "certas" coisas foram necessárias. Mas no momento do ocorrido nem quis saber, quando a ferida se abriu, e começou a doer, eu só queria uma solução, e rápida.

E hoje estou da mesma forma.
Quando a ferida começou a abrir, sangrar e doer, eu queria uma solução, e rápida.
Mas a solução não era a que eu esperava.

E o vilão virou mocinho, o mocinho virou um terrivel lobo mau.
Daqueles que quer fazer de tudo para não deixar a chapeuzinho vermelho chegar com os docinhos até a vovózinha.

O pior de tudo que dói pacas reconhecer que erramos.
Mas tive que reconhecer, e reconheci.
Falei para o mocinho, que parecia vilão e que nem sei bem mais o que é, porque de tanto confiar nas pessoas erradas, você acaba tendo medo de confiar.

E eu estou assim. Que nem um bichinho do mato.
Molhada, com fome, com medo...

Medo de errar.
Medo de não retomar minha serenidade, minha vida.
Medo de confiar e me decepcionar.

Mas o medo não pode me paralisar, e me fazer vegetar.
Preciso continuar lutando.
Lutando pela minha verdade, lutando pelo que eu acredito.
Mas a luta não é contra mim. Por isso continuarei ouvindo minha intuição, e se precisar brigar com o mundo para defender minhas crenças, minha vida, brigarei.
Lutarei e vencerei.

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